Será a monogamia natural ao ser humano?

Depois de analisar o vídeo e as perspectivas analisadas por Rui Diogo, podemos então concluir que a monogamia não é natural ao ser humano, mas em que sentido? O biólogo começa por dizer que a nossa prática da monogamia está estritamente ligada com o grande número de divórcios na nossa sociedade, explicando o porquê disso através de argumentos biológicos e sociais.

Parte biológica

As pesquisas mostram que os outros animais semelhantes a nós (como os chimpanzés) não são monogâmicos, também afirma que não existe nenhum primata monogâmico (podem parecer socialmente, mas sexualmente não o são). O conceito de monogamia começou no surgimento da agricultura e com o exigir do homem a que a mulher se cingisse unicamente a ele.

Existem diferenças entre homens e mulheres?

O biólogo começa por afirmar que as diferenças de género são construídas ("o sexo é verdade, o género é construído") mas que mesmo assim existem sim diferenças entre sexos. Existe igualdade em mulheres e homens monogâmicos mas revela-se uma certa necessidade maior na mulher em precisar de mais de um parceiro devido a uma maior sensibilidade do órgão sexual.

Poligamia: solução ideal?

Relações poligâmicas não são a solução perfeita devido à nossa capacidade de sentir ciúmes. Acredita que este modelo amoroso é artificial, isto porque uma coisa é ter diversos parceiros sexuais, e outra completamente diferente é amá-los a todos. Afirma que não namorar uma só pessoa de todo (não namorar ninguém) é algo mais realista a se ter em mente.

Conclusão

Os estudos realizados por Rui Diogo no assunto das relações poligâmicas e monogâmicas levam-no a chegar à conclusão de que o ser humano é naturalmente poligâmico, nasceu para ter mais que um parceiro sexual por mais que lhe seja impossível sentir amor por todos. Também concluiu que o número de relações poligâmicas aumentará num futuro próximo.